Estupros caem no estado e na cidade de São Paulo, reforçando a eficácia de políticas públicas

O Estado de São Paulo apresentou queda nos casos de estupro. Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública, de janeiro a novembro, o indicador reduziu em 128 casos, passando de 13.483 em 2024 para 13.355 registros neste ano.

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A capital, por sua vez, teve redução de 90 casos. Foram de 2.787 para 2.697 boletins nos 11 primeiros meses do ano.

Já em novembro, a redução no estado foi de sete casos, totalizando 1.157 registros.

“O combate a crimes de tão elevada gravidade é pauta permanente da Polícia Civil, que tem aprimorado os mecanismos de ação, seja pelo acolhimento das vítimas por equipes especializadas, com atenção contínua à capacitação dos policiais, seja pelo oferecimento de ambientes humanizados nas delegacias, de maneira a acolher e preservar a vítima”, disse a coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), delegada Cristiane Braga.

São Paulo registrou cinco casos de feminicídio em novembro. No estado, foram 26 casos no mesmo mês, contra 32 em novembro de 2024. Já no acumulado do ano, os dados de feminicídio no estado passaram de 222 para 230. Na capital, foram 46 casos no ano anterior e 56 neste ano.

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Rede de proteção e acolhimento às vítimas

Ações desenvolvidas pelo governo paulista têm contribuído para o fortalecimento da rede de proteção às vítimas, como no caso da Cabine Lilás. O programa da Polícia Militar, por meio do número 190, é voltado ao atendimento mais humano e acolhedor de vítimas de violência doméstica.

O projeto teve início na capital paulista em março de 2023 e está em expansão para todo o interior do estado. Já foram realizados cerca de 15 mil atendimentos, com 90 prisões em flagrante por descumprimento de medida protetiva.

O estado também possui 142 Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) territoriais — sendo que 18 funcionam 24 horas por dia, além de 170 salas DDM instaladas estrategicamente em plantões policiais. Nestes espaços o atendimento é realizado por videoconferência por equipe especializada.

“As políticas públicas integradas têm demonstrado relevância, uma vez que a multidisciplinaridade das ações traz agilidade e especificidade no atendimento, promove a eficácia das medidas de proteção e conduz à efetividade de todo o Sistema de Segurança Pública do Estado”, concluiu Cristiane.